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"A Trova é o portão de entrada

do jardim da Poesia"

(Adelmar Tavares)

 

 

 

 

Nos campos da minha vida,
junto a seu verde esperança,
enterrei compadecida
os meus Natais de criança.

Dos Natais da minha infância,
é doce a recordação;
mesmo tão grande a distância,
alegram meu coração.

Todo Natal nós devemos
festejar com muito ardor,
pois só em Jesus nós temos
fonte divina de amor.

Todo Natal me enternece
e me traz muita ilusão;
ele sempre me oferece
grande paz ao coração.

Aquela estrela brilhante
um milagre nos mostrava:
o caminho radiante
que ao Menino nos levava.

Todo Natal, felizmente,
traz para mim muita luz,
pois sinto sempre presente
o meu Menino Jesus.

Neste nosso entardecer
é que sentimos a luz
de cada Natal romper
junto ao Menino Jesus.

Natal era a distração
do meu tempo de criança;
hoje, no meu coração,
é caminho de esperança.

Meus Natais eu colori
com tintas de muita luz
e agora que envelheci
vivo sempre com Jesus.

Meus Natais quero cantar
nesta pequenina trova;
em versos quero louvar
um valor que se renova.

Um Natal já bem distante
me faz lembrar, tão tristonho,
cada momento radiante
que eu já tive e agora... é sonho.

Tão bom se o nosso passado
voltasse todo igualzinho,
pois neste Natal chorado
sinto falta de carinho.

Minha vida transformei
em doce Natal de amor,
onde apenas encontrei
muita doçura e calor.

Modifico o meu viver
quando fico a contemplar
na manjedoura o nascer
de Jesus Menino o olhar.

Agora que envelheci
é que percebo a jazida:
cada Natal que vivi
na infância de minha vida.

Sempre imersa em muita luz
festejo todo Natal,
vendo o Menino Jesus
no berço celestial.

Em todo Natal eu quero
sentir sempre a doce luz
que com amor eu venero
na figura de Jesus.

Um passado bem distante
me faz lembrar tão tristonho
cada Natal radiante
que eu já tive e agora... é sonho

 

   
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Criado em:    

  12/12/2005

  Atualizado em:    

   15/12/2014

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