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Tão festiva e tão bela eu sinto a Natureza!

Parece até zombar desta imensa tristeza;

seu mavioso canto é doce sinfonia

que com imenso calor a todos delicia.

 

 

Não consigo entender esta imensa fraqueza

que me abate sem dó, deixando-me indefesa

pois junto a mim tudo é somente alegria,

ao lembrar-me do tempo em que eu sempre sorria.

 

 

Perdendo-te, eu me entrego a um grande padecer.

Meus olhos estão secos, mas de sofrer me inundo

e, embora de alma triste, eu não quero morrer.

 

 

Eu quero só saber por que secou meu pranto,

Por que não posso mais alvissarar ao mundo

que, mesmo padecendo, ainda te quero tanto!

 

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10/08/2003