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Neste céu tão azul, eu vejo a minha vida.
Surge uma nuvem branca e me reverencia
a me presentear flocos, enternecida,
que alegram meu viver, trazendo-me euforia.

Mas eis que de repente ela se vai rompida
e eu me sinto infeliz, a prever a agonia
que surge à minha frente e me deixa oprimida,
num cruel viajar, pleno só de apatia.

Assim é meu viver. Às vezes, só beleza,
levando para longe as horas de incerteza.
Outras vezes, me invade uma amargura imensa.

Neste instante, olho o céu, que sempre me abençoa.
E dentro de meu ser suave voz ressoa
afastando de mim toda amarga presença.

 

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19/01/2010

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

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