Para visualizar em tela cheia, tecle F11 Sempre alegre tu foste e por demais travesso; eras muito levado e um menino risonho. Aquele tempo alegre, em hora alguma esqueço, e penso até que tudo era somente um sonho. Não és mais garotinho... E agora eu envelheço. Muito cresceste nesse esplendente entressonho... Quanta saudade eu sinto em vão, mas encaneço bem feliz pelo amor que em teu futuro aponho. Assim é nossa vida, onde a planta viçosa na terra vem brotar, sempre que bem lançada, fazendo então de mim uma avó muito prosa. Esta bela semente a teus pais ofertada agora olhamos tendo a alma mui prazerosa e a Deus rogando ser pra sempre abençoada. Todos os Direitos Reservados 01/10/2004 Respeite os Direitos Autorais Espelho Poético