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Imponente no lago estava o chafariz.

De beleza sem par, a todos encantava.

Sem saber de onde vinha, altaneiro e feliz,

àquele negro espelho, alegre retornava

Nas formas e visões em cores mui sutis,

  cada jato irisado, altivo, ali dançava.

Todos a sua volta olhavam seu matiz

e, cheio de esplendor, cada um se extasiava.  

Quem sabe para o céu uma prece fazia,

que em maviosa voz docemente se ouvia

em todo jato seu para cima lançado...   

Olhando o chafariz, recordo o meu passado 

 e invejando-lhe a sorte eu junto a suas águas,

de minha alma cansada, as minhas tristes mágoas. 

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26/09/2003