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Eu sinto em meu viver um doce amor ardente.

Com toques mui sutis, busca sempre um amigo

que lhe sirva de pouso e seja confidente.

E nesta caminhada assim tão terna eu sigo,

 

 

Certas horas, porém, estou muito afligente,

lembrando com tristeza aquele amor antigo

que com grande carinho era sempre presente,

tornando a minha vida um carinhoso abrigo.

 

 

Mas encontro, na minha estrada de ilusão,

uma figura meiga a segurar-me a mão,

trazendo para mim muita felicidade.

 

 

E eu tenho agora, então, momentos de esplendor

que me trazem de volta um enorme fervor,

fazendo-me viver feliz fraternidade!

 

 

 

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16/04/2004