É uma verdade
decorrente da
primeira lei da
termodinâmica que o
homem não tem
capacidade para
criar ou destruir
matéria ou energia.
Em conseqüência, não
há forma de aumentar
o estoque de riqueza
do Planeta. Se uma
parcela da
humanidade acumula
riquezas, isso se
faz à custa das
outras parcelas.
Prof. José
Lisboa Mendes
Moreira
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Angela Stefanelli de
Moraes - Webdesigner
03/09/2013
“... dia 17 de
dezembro de 1830,
Simon Bolívar
( ...) fechou os
olhos. Partiu na
fragata do sonho
para a viagem
definitiva”.
Moacir Werneck de
Castro, em O
Libertador
O ritmo desenfreado
de produção e
consumo dos países
ricos se processa a
expensas dos países
pobres e inviabiliza
o desenvolvimento
destes. O único
caminho viável para
os países do
Terceiro Mundo é a
integração regional.
Não a integração
como resultante do
processo de
internacionalização
do capital, pois
esta mantém e até
reforça a condição
de economia
dependente e alarga,
dentro de cada país,
o fosso entre os
poucos que possuem
muito e os muitos
que possuem pouco.
Só a integração de
países irmãos, que
em condições de
igualdade ponham
seus recursos em
comum, possibilitará
um crescimento
autônomo com a força
necessária para
romper a submissão e
para viabilizar um
novo modelo de
alocação de recursos
orientado para a
satisfação das
necessidades básicas
de todos e não para
o consumo conspícuo
de minorias
privilegiadas.
Entre os que
sonharam para a
América Latina uma
integração desse
tipo, avulta, sem
favor algum, a
figura ímpar de
Simón Bolívar,
nascido em Caracas,
Venezuela, em 1783.
Hoje, 176 anos
depois que fechou
seus olhos em Santa
Marta, Colômbia, ele
aparece, cada vez
mais, como fanal dos
povos
latino-americanos.
Ao propor a
realização do
Congresso do Panamá,
o sonho de Bolívar
era unir todos os
países
hispano-americanos.
Mais tarde, a
inclusão do Brasil
na comunidade
latino-americana
começou a lhe
aparecer como fator
indispensável para a
integração de toda a
América Latina. O
que ele realmente
nunca admitiu foi a
união com os Estados
Unidos. Sem
preconceito ou
qualquer antipatia
mas pela simples
razão de que não
seria uma união em
termos igualitários
e isenta de
propósitos
hegemônicos.
Pouco antes de
morrer, desiludido
com a obra de toda a
sua vida, escreveu,
em carta ao General
Juán José Flores:
“aquele que serve a
uma revolução ara no
mar”. Na verdade, o
que ele arou foi o
futuro .Hoje, para
qualquer
latino-americano, o
patriotismo -
entendido como
promoção da
prosperidade e
defesa dos
interesses legítimos
da pátria – passa,
necessariamente,
pelos ideais de
Bolívar.