Poema lírico de origem galego-portuguesa, que estende o
pensamento
visto num mote, em tantas
estrofes quantos
forem
os
versos deste mote ( quadra, quintilha, sextilha
ou
décima).
Os versos do mote
podem ser repetidos em cada estrofe,
na ordem em que
são
apresentados; podem ser repetidos
em
cada estrofe, um só
em
todas as estrofes ou com
variante
que
conserve a mesma
rima
ao fim de cada
estrofe. Atualmente,
entretanto,
a
maior parte
dos poetas
o repetem por sistema, porque, na verdade, em
alguns
casos, é mais difícil fechar
o verso da glosa
com o verso
do mote, quando este é de natureza que o dificulta.
A glosa é geralmente empregada no verso septissílabo
(redondilha
menor)
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