Nesta data feliz, em que a humanidade comemora o “Dia das Mães”, uma festa do coração, com sublime ardor quero cantar esta figura nobre e santa que é, perante os povos, o ponto cêntrico da vida, a fonte da família, a chave da sociedade.

      Mãe e Mestra! Difícil é, para mim, exprimir a minha emoção Fácil é, entretanto, ser a Mãe – Mestra, pois uma Mãe sempre é uma mestra e uma mestra deve ser sempre uma Mãe para seus alunos.

      Mãe e Mestra – as duas missões mais nobres sobre a Terra – confundem-se sempre, pois, bem sabemos que educar é um dar-se sem contar com retribuições; é um sacrificar-se sem ambicionar reparações.

       Eis, pois, aqui resumido o duplo papel da mulher.

      Deus fez a Mãe e a Mestra com a bravura da mulher disposta a renunciar, tanto na vida doméstica quanto na profissional, às mais legítimas ambições pessoais, em favor dos interesses da felicidade alheia: a de seus filhos e a de seus alunos.

       Para ser Mãe e ser Mestra no verdadeiro sentido da palavra, a mulher necessita acostumar-se aos caminhos floridos, mas ao mesmo tempo árduos, esquecendo-se de si mesma e devotando grande parte de sua vida a seus filhos e a seus alunos.

       A Mãe é a mais sublime obra de Deus. Tudo no mundo se substitui, menos a nossa mãe. Ela é e única, aquela que sempre ensina e consola, que tudo compreende e perdoa.

       Dou graças ao Senhor pela imensa felicidade de ter-me feito acima de tudo, Mãe e Mestra!

 

 

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Atualizado em: 26/04/2008