Para visualizar em tela cheia, tecle F11 Intimamente sinto uma grande vontade de não mais duvidar do que você me diz -de acreditar enfim na sua falsidade e fingir que me iludo em me julgar feliz. quero crer... na inconstância e volubilidade dos seus olhos azuis ou verdes, não sei bem, e tentar convencer-me da felicidade de que é meu seu amor, só meu... de mais ninguém. Quero nessa ilusão – minha íntima esperança transformar na feliz e invejável certeza dos que sabem gostar e podem ter confiança. Mas é inútil, bem sei... A dúvida não finda ao sentir seu olhar e ao ver sua beleza não sei como confiar em quem nasceu tão linda! Para você, garota bonita, aqui fica este soneto e o nome de quem a admira muito. José Rio, 14-04-1947
Esta poesia foi escrita no Álbum de Recordações de Alda, quando ela fazia o curso de Letras Neolatinas na Faculdade Nacional de Filosofia (atual UFRJ) e era caloura de José, que freqüentava o curso de Filosofia. 01/10/2004 Respeite os Direitos Autorais Espelho Poético
No dia 08 de setembro de 1954, Alda e José casaram-se e,recentemente, 08 de setembro de 2004, festejaram suas Bodas de Ouro.